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Far... far away

09 abril, 2008

Esse final de semana fui para casa do papai e da mamãe. Faz um mês essa semana que estou morando 120Km longe de casa.

Cheguei sábado a noite, na hora da novela, casa cheia... todos vendo a linda Aline Moraes.
Meus pais, fazendo sala mpra visita ,me disseram boa noite e minha mãe me deu um beijinho na testa.
Não conversamos sobre nada, quando percebi já era 8h da manhã de domingo.
Algumas pessoas ficaram lá em casa para o café da manhã... a tia, a avó, o primo... como sempre, casa cheia! Tomamos um café reunido com a visita.
Depois do café, minha mãe foi a um enterro de alguém que não teve tempo de dizer quem era, e o meu pai foi... sei lá onde meu pai foi.
Quando vi já era almoço e tinha mais gente na minha casa. Arrumei a mesa, mas pra mim, nem sobrou lugar. Fui almoçar na sala, vendo TV. E a minha mãe, coitada, chegou na hora da sobremesa. Cansada e sem fome, foi se deitar.
Quando me dei conta, já era hora do fantástico. Arrumei minha mochila com alguns livros e meu pai foi me levar na rodoviária. E só dentro do ônibus fui me dar conta:
__Alô, pai? Quem mesmo que morreu?
__Foi o Sr. Fritz filha, o dono da empresa da sua mãe.
__ * * * Que pena...
Mas bom descanso aí pra vocês, quando eu chegar eu dou um toque pra dizer que está tudo bem. Boa Noite Pai.
___Boa noite Ronaldinha, vou esperar você ligar. (Foi o primeiro esboço de conversa desse final de semana com algum familiar)
Seiscentos e Sessenta e Seis
"A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos......"
Mario Quintana
É Seu Mario... O senhor é quem sabe das coisas.
E amigos, agradeço pelas histórias que tenho recebido através do e-mail e pelas pessoas que autorizaram a cópia de suas histórias já postadas.
Estamos organizando as coisas para estrear a coluna com o pé direito!
Continuem mandando boas coisas.

Cidade de Giz

24 março, 2008

"Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."

(Cecília Meireles)

Cecília Meireles

15 março, 2008

"Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."

Cecília