Chove Chuva... Chove sem parar!

29 dezembro, 2007

1° Parte - O dilúvio:
Acordei às 6 da manhã para chegar as 9 no trabalho. Tão cedo para não perder a carona da mãe. Era terça-feira. Trabalho em ritmo frenético como tem sido no último mês, trabalhar com eventos é assim mesmo, as vezes me faz lembrar que eu estudo para ser professora e não promoter.
O sol foi de rachar até o horário de almoço, de repente começou a cair uma chuva torrencial no Rio de Janeiro... e eu de camiseta, desejando que fosse uma chuva rápida de verão. Mas encurtando essa parte da história: choveu tanto e eu trabalhei até tão tarde, que não pude ir pra casa. Rio de Janeiro alagado, sem luz e eu sem carro. Tudo bem, fui pra casa da amiga de trabalho, cheguei à meia noite, bebemos uma birita para derrubar a adrenalina e ver se dormíamos um pouco.

2° parte – A catapora:
No dia seguinte meu rosto estava parecendo uma peneira de tanto mosquito. Só no meu braço esquerdo eu contei 102 marquinhas vermelhinhas. A cara das pessoas que me olhavam para dizer bom dia me deixava muito encabulada:
J: Nossa, o que é isso Renata? Você está doente?
R: Não... foram só mosquitos selvagens.
J: Parece que você está com catapora.
R: Ah ta... Obrigada.
E o trabalho continua.
Era véspera de um evento para 4500 pessoas, pré-montagem de uma big estrutura.

3° Parte - Diabo em forma de gente:
Com o Rio de Janeiro alagado e a chuva que não parava, o pessoal do Som que era para chegar às 10 da manhã, chegou às 16H. A empresa da decoração que viria de niterói ligou para avisar que não chegaria ante das 3H da manhã. Mas quem deveria atrasar não atrasou. A contato!
A intermediária da empresa chegou na hora combinada para verificar amontagem e o chão nem lavado tinha sido. Ela parecia o capeta em forma de gente. Cuspindo marimbondo. Ma calma menina... falta mais de 20 horas para a festa começar. Para que eu fui dizer!

4° Parte – Quase uma Rave:
Consegui chegar em casa e deitar no chão do quarto da minha mãe, porque o meu quarto estava indeitavel! Duas horas de sono e eu acordei me coçando mais que um cão pulguento. Era hora do anti-alérgico.
Só que anti-alérgico dá mais sono ainda. E eu tinha que chegar às 6 no trabalho.
Somando, em três dias, todas as minhas horas de sono, somavam 3!!! Três horas de descanso... e mais de 40 horas de trabalho.
O evento saiu redondinho. A montagem na hora certa. A Diaba puxando o saco do chefão bêbado de tanto whisky que servimos. A dança dos garçons foi energética (os garçons além de servir dançam ta!). Mas antes do fim, começaria outra maratona. O Show do Jamil na confraternização do projac.
O camarim tem que ficar pronto 4 horas antes do show!
Só com Red Bull.